28 de novembro de 2011

O fim?

Nossa proposta ao pensar o tema do blog, era criar algo que fosse útil para todos os alunos de Geografia, independente de qual nível (fundamental, médio, superior). Pois acreditamos que um profissional capacitado é aquele que compreende de forma contextualizada o mundo em que vive. E busca, novas formas para estudá-lo e solucionar problemas atuais.

Se os desastres ambientais costumam ser imprevisíveis, cabe a nós estudantes pensarmos em formas de efetivar as políticas que diminuam seus impactos negativos (e destrutivos) para a população. Mas também buscar por meios de se conhecer, numa margem de erro reduzida, as chances de que eles ocorram em determinado local.
 
Quanto à população, estando bem informada, ela saberá como reagir de forma segura nestas situações extremas, por isso acreditamos no poder midiático televisivo e impresso como forma de alertar e orientar à todos sobre como se portar nestas situações, aproveitando como exemplos as situações ocorridas em outras localidades.

Enquanto nós temos o privilégio de estar numa universidade, ou numa escola, existem muitas pessoas que por algum motivo necessitam de educação à distância ou de tele-aulas, como as oferecidas pela TV Escola.
Esta emissora apresentou uma série sobre desastres naturais, e disponibilizaremos aqui alguns vídeos relacionados ao que procuramos abordar ao longo deste blog:


 
Série "Desastres Naturais": Furacão - TV Escola 

  
Série "Desastres Naturais": Vulcão - TV Escola
 
 
Série "Desastres Naturais": Terremoto - TV Escola

Esperamos que a leitura deste blog, como fonte de informação, tenha lhes sido útil de alguma forma.
Pois nós, do outro lado, aprendemos muito com todas as postagens, e nos foi muito prazeroso poder compartilhar o aprendizado com vocês.

Mas será este o fim do blog?
Teremos que esperar para saber....

26 de novembro de 2011

Vulcões submarinos?

Assim como podem ocorrer terremotos nos Oceanos, provocando inclusive Tsunamis a partir deles, também podemos encontrar atividade vulcânica no Oceano. ÃHM???
Vulcão não é ocorre quando o magma terrestre escapa para a superfície terrestre?
E o magma na superfície não passa a se chamar "lava"?
E por estar armazenado nas Câmaras Magmáticas, no interior da Terra, sob alta pressão, ele não fica condicionado a estar também em altas temperaturas?
Se me perguntassem todas estas questões, eu responderia "SIM" para todas.
Agora se junto com elas viesse a derradeira conlusão: "Então como uma lava em alta temperatura pode submergir em meio ao Oceano?" Eu passaria a explicar:


imagem retirada do Gif animado do site mundogeografico.sites.uol.com.br

Vulcões não possuem somente aquele formato cônico que temos em mente. Eles podem possuir formas mais ou menos íngremes, de acordo com a sua formação, idade e tipo de material expelido. Em geral, encontramos:
Vulcões-escudo: seu formato corresponde a uma montanha de base larga, devido à grande quantidade de lava expelida. Exemplo deste tipo é o Vulcão da Islândia, que paralisou o espaço aéreo europeu no ano passado.

Primeira imagem: Vulcão Eyjafjallajökull no dia 17 de abril de 2010, às15h UTC. Crédito: Sat24.com

Exrtatovulcões: seu formado é bem cônico e a saída da lava se dá por uma pequena abertura no topo. São vulcões de grande atividade. Um exemplo é o Monte Fuji, no Japão.

Créditos: Fuli Eduarto in olhares.com/fulieduardo
Caldeiras ressurgentes: possuem grande diâmetro, entre 15 e 100 km². Assim, constituem amplas depressões topográficas, com uma insurgência central. Exemplo: Yellowstone, nos Estados Unidos.


E claro,
Vulcões submarinos: São bastante comuns nos Oceanos, principalmente nas fossas abssais e na dorsal meso-atlântica. Eles são responsáveis pela renovação do fundo oceânico. Exemplo: vulcão perto da Ilha de El Hierro, pertencente às Canárias, na Espanha.


Este vulcão está sob ameaça de erupção, o que pode causar o surgimeto de uma nova ilha no local, por estar muito próximo à superfície.

Todas as vezes em que ultimamente ouvimos falar de vulcões,ele está ligado à erupções não tão intensas, mas fazendo surgir uma grande coluna de fumaça (com gases tóxicos) que provoca grandes prejuízos à população.
Mas eles também já estiveram ligados à grandes catástrofes, alguém se lembra da história de Pompéia?

22 de novembro de 2011

Vulcanismo - uma introdução

Primeiramente, gostaríamos de nos desculpar pela ausência de postagens nesta semana. Final de semestre é sempre tudo muito corrido, não é mesmo? E como hoje tivemos uma prova da matéria deste blog (Introdução à Ciência Geográfica), acabamos tendo que dedicar nosso tempo ao estudo das escolas geográficas, do empirismo lógico, da nova geografia, enfim...Mas como o semestre AINDA não terminou, teremos mais postagens para vocês!


Bom, agora vamos à postagem:
Ao sabermos da erupção de um Vulcão em alguma localidade o nosso primeiro sentimento é de medo, não é? Somos colocados numa posição de total impotência diante de um fenômeno tão devastador. Ficamos preocupados com as vítimas, com as casas, as cidades ao entorno, e, como tem ocorrido atualmente, com o espaço aéreo. Fatores que influenciam o turismo, as taxas de câmbio, as movimentações nas Bolsas de Valores, dentre outros.
Às vezes nos confrontamos com alguns enigmas, como uma forte erupção de um vulcão adormecido, destruindo a vegetação ao seu entorno e causando danos principalmente à população local. Outras vezes nos deparamos com verdadeiras catástrofes globais, onde as cinzas expelidas são levadas pelas correntes de ar a quilômetros de distância, afetando toda uma parte de um continente (como o caso do Vulcão sob as geleiras Eyjafjallajoekull, na Islândia).
Vulcão em erpção na Islândia em 2010. Fonte: www.fottus.com/natureza

Mas não só por prejuízos devemos entender o fenômeno do vulcanismo. Como esta é uma atividade relacionada às placas tectônicas e à erupção do magma terrestre (como os terremotos, discutidos anteriormente), podemos afirmar que ela é tão antiga quanto à constituição da Terra como a vemos hoje, inclusive, temos um datado de 2 bilhões de ano pelos vulcanologistas em terras brasileiras, no estado do Pará. E por isto, encontramos em nossa paisagem diversos vulcões já extintos e que, devido à atividade vulcânica, fertilizou o solo. É o caso, por exemplo, da Terra Roxa, como é vulgarmente conhecido o solo do estado de São Paulo e Paraná, principalmente. Muito utilizado pelos Barões do café na época colonial.
É interessante observar este link de informações, às vezes focamos apenas no desastre e nos esquecemos dos outros fatores que influenciam a constituição de um saber, de fato, geográfico.
Faleremos um pouco mais sobre o que vocês leram aqui e aqui. Já que a resposta foi muito boa à estas postagens.

Não percam!

11 de novembro de 2011

Tornado

O tornado é considerado o pior tipo de tempestade conhecido pelo homem. Um tornado é um fenômeno meteorológico que ocorre quando uma coluna de ar que gira muito rápido se liga, ao mesmo tempo, a uma nuvem de chuva e ao solo. Os tornados se apresentam sob várias formas e tamanhos, mas geralmente possuem um formato cônico, cuja extremidade mais fina toca o solo e normalmente está rodeada por uma nuvem de pó e outras partículas. O acúmulo de poeira, névoa e destroços é o que dá uma cor escura à coluna de ar que forma o fenômeno. Os tornados são fenômenos tipicamente continentais, formados através da chegada de frentes frias em regiões onde o ar está mais quente e instável, favorecendo o desencadeamento de uma tempestade, que, por sua vez, impulsiona a formação desse tipo de ciclone. A maioria dos tornados conta com ventos que chegam a velocidades entre 65 e 180 quilômetros por hora, mede aproximadamente 75 metros de altura e translada-se por vários metros, senão quilômetros, antes de desaparecer. Os mais extremos podem ter ventos com velocidades de até 480 km/h, medir até 1,5 km de altura e permanecer no solo, percorrendo mais de 100 km de distância.


O centro e o norte da Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil constituem a segunda região mais propícia do mundo à ocorrência de tornados, perdendo apenas para as Planícies Centrais dos Estados Unidos, onde a grande maioria dos tornados no mundo ocorre na "Alameda dos Tornados" uma região dos Estados Unidos, por apresentar aspectos físicos favoráveis para a ocorrência. Maio de 2003, por exemplo, foi um mês recorde em número de tornados: foram registrados, ao todo, 546 tornados em território norte-americano.



- Muitas pessoas acreditam que o Brasil está livre desse fenômeno. Mas não é verdade!



Diferença entre Tornados e Furacões

O tornado apresenta dimensões e duração bem menores que a de um furacão (o tamanho de um tornado fica em torno dos cem metros, já um furacão pode medir mais de cem quilômetros) Entretanto, esse fenômeno é capaz de promover grandes destruições por onde passa, como, por exemplo, o que atingiu Shaturia, Blagladesh, em 1989, matando aproximadamente 1.300 pessoas e deixando outras 50 mil desabrigadas. Enquanto os tornados se formam a partir de uma única nuvem de chuva, os furacões são feitos de dúzias delas. Além disso, tornados acontecem principalmente sobre a terra, ao passo que furacões só nascem sobre mares quentes – quando alcançam a terra, furacões perdem força, pois não encontram umidade, seu principal combustível.

Escala Fujita – A classificação dos Tornados 

A intensidade de um tornado é medida pela escala Fujita, criada por Tetsuya Thedore Fujita (1920-1998) meteorologista especialista em tornados. Segundo esta escala os tornados se dividem em seis categorias de acordo com seu poder destrutivo e a velocidade dos ventos:
 - F0, com ventos de 64 km/h a 116 km/h. O F0 pode causar danos leves como postes de sinalização, semáforos e arrancar árvores de raízes rasas;
- F1 possui ventos de 117 a 180 km/h e já podem fazer um carro capotar, ou arrancar casas móveis dos lugares;
- F2, com ventos de 181 a 253 km/h, já arranca facilmente as árvores da terra, telhados inteiros e qualquer objeto que não esteja bem fixo;
- F3, com ventos de 254 a 332 km/h, já consegue causar danos sérios como descarrilar trens, arrancar paredes e arrancar qualquer árvore do solo;
- F4, com ventos de 333 a 419 km/h, consegue arrancar casas inteiras do lugar e até levantar carros grandes;
- F5, o mais letal, com ventos de 420 a 511 km/h ele arremessa carros pelo ar como se fossem de brinquedo, casas inteiras e até prédios são destruídos, danificando até estruturas de concreto reforçadas com aço.Cerca de 70% dos tornados registrados são considerados fracos, sendo classificados como tornados F0 ou F1 segundo a média de velocidade de seus ventos. Apenas 2% deles atingem o máximo de poder de destruição, sendo classificados como tornados F5, cujos ventos superam os 400 km/h! 

Tornado Rio Tejo, Lisboa

Ocorreu no dia 14 de Abril de 2010 (quarta-feira) as 16h39min. Causou estragos na zona de Santa Apolónia; Cinco prédios ficaram parcialmente sem telhas devido a ventos muitos fortes; Registos de inundações em várias zonas da capital; Queda de árvores; Destilhamento e danos em coberturas de habitações; Não existiram feridos nem desalojados;

 Tornado em Rio Tejo, Lisboa

Até a próxima postagem!


8 de novembro de 2011

Japão 2011 - breve análise

Como todos vocês sabem, em março deste ano aconteceu um dos maiores terremotos já registrados, com epicentro perto de Sendai, no Japão. Que juntamente com um tsunami, destruiu grande parte do leste do território japonês.
Neste post eu queria analisar um pouco o ocorrido, mas sem cair no lugar comum. Então busquei por coisas novas, e encontrei um Slide bastante esclarecedor no site:
onde vocês poderam vê-lo por completo. Aqui colocarei algumas imagens com as explicações traduzidas e algumas vezes comentada.


Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão experimentou um terremoto catastrófico às 2:46 horas, hora local. O terremoto ocorreu na costa da ilha de Honshu, cerca de 129 km a leste da comunidade de Sendai.
O terremoto de magnitude 9,0 na escala Richter, e o tsunami que o acompanhou, provocaram a maior crise que o Japão vivenciou desde o fim da Segunda Guerra Mundial. 

Como já mencionamos no post anterior, a litosfera terrestre é dividida em diversos segmentos rígidos que se movimentam em direção uns aos outros, as chamadas "Placas Tectônicas". Na imagem a seguir, podemos perceber a velocidade destas placas demonstrada através destes vetores. E observamos assim, que a Placa do Pacífico é a mais rápida.

Como o movimento destas gigantescas placas, o choque entre suas fronteiras desencadeiam a liberação de energi que são propagadas à superfície, causando os tremores. O Japão, como percebemos a seguir, fica situado sobre quatro placas tectônicas: a placa do Pacífico, a placa das Filipinas, a placa Okhotsk e a placa da Eurásia. O local colorido de lilás demonstra onde o Japão está situado.

O terremoto do dia 11 de março ocorreu devido ao deslizamento da Placa do Pacífico sobre a Placa Okhotsky, caracterizando um movimento convergente.

Na imagem a seguir, percebemos a localização do epicentro, na Ilha de Honshu e os tremores secundários que foram desencadeados pelo terremoto. Podemos perceber que a intensidade é maior nas proximidades do epicentro. Também vemos marcados de amarelo, no mapa, as usinas nucleares que foram atingidas pelo tsunami e terremoto.

O Tsunami desencadeado pelo sismo também foi sentido ao longo de toda a costa do pacífico, como vemos a seguir, neste mapa as linhas correspondem à linha de tempo do tsunami, em horas.


- ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS GEOGRÁFICAS DO TERREMOTO DO JAPÃO:
  • O terremoto de Honshu era tão poderoso que a ilha de Honshu moveu 2,4 metros para o leste.
  • Esta ligeira mudança na massa da Terra resultou em um ligeiro aumento a velocidade da Terra de rotação de 1,6 microsegundos, assim, fracionada na redução da duração do dia terrestre.
  • O movimento da Placa do Pacífico sob a Placa Okhotsk resultou na formação, nos limites das placas, de uma trincheira oceânica profunda, conhecida como Fossa do Japão, que passou a ter uma profundidade máxima de 9.000 m.
  •  Percebemos também uma alteração na superfície da cidade de Soma. Como vemos na comparação entre o antes e o depois na foto a seguir:
[Imagem: RapidEye AG, DLR, Google Earth. Map produced by ZKI]

Um vídeo interessante, é este a seguir, que aparece uma Geofísica da Unesp dando um explicação num jornal da Tv, logo após o incidente do Japão. 

Ele ilustra claramente o que desejamos neste blog, mostrar que podemos aprender e muito através matérias jornalísticas. Nos tornamos conectados com o que acontece à nossa volta e adquirindo conhecimento específico sobre os assuntos.
Até a próxima postagem!

4 de novembro de 2011

Terremoto

Um dos acontecimentos que mais nos chamam a atenção quando são noticiados, é a ocorrência de um terremoto numa determinada região. Seja pela sua imprevisibilidade ou pelo seu poder de destruição, fato é que este desastre sempre nos transmite pavor e insegurança.
Mas vamos entender um pouco o que são os terremotos, como eles ocorrem e porque não podem ser previstos com antecedência suficiente para a evacuação das áreas atingidas.
 
 Mapa indicando as Placas Tectônicas e seus movimentos

A maioria dos terremotos ocorre devido ao choque entre as placas tectônicas, que são enormes retalhos de rocha sobre os quais os continentes estão assentados, e que flutuam sobre o magma terrestre. Tais placas necessitam se acomodar sobre o manto e isto faz com que elas “esbarrem” umas nas outras, provocando de soerguimento de cordilheiras a imperceptíveis terremotos. É, isto mesmo. De acordo com alguns estudos, a Cordilheira dos Andes, por exemplo, surgiu devido a um imenso choque entre as placas Pacífica (oceânica) e Sul-americana (Continental), este choque fez a placa Sul-americana realizar dobramentos que formaram os Andes. E na ponta oposta estão os pequenos terremotos que ocorrem, acreditem, a cada 11 segundos. Algumas vezes imperceptíveis outras vezes destruidores. Estudos da United States Geological Survey indicam um aumento no número de terremotos detectados a cada ano, mas nada que assuste, tal fato pode ser explicado pelo avanço tecnológico que permite a identificação de tremores de baixa magnitude.
Movimento Convergente ilustrando o que provavelmente aconteceu no soerguimento e formação da Cordilheira dos Andes

Falando em magnitude, o poder de destruição de um terremoto é observado e qualificado de acordo com a Escala Richter, que atribui um número para corresponder à energia liberada num abalo sísmico. Seus valores variam (originalmente) de 0 a 9, mas ela é considerada uma escala aberta, não tendo assim limites inferiores e superiores fixados. Mas como são calculados numa escala logarítmica (abaixo), os valores apesar de próximos, podem ser intensamente mais destruidores.

L = logA – logA0
ONDE:
ML : magnitude local 
A : amplitude máxima medida no sismógrafo
A0 : uma amplitude de referência

MAIORES TERREMOTOS JÁ IDENTIFICADOS
Os maiores sismos já registrados foram:
  • 9.5 graus de Magnitude. Chile – 22 de Maio de 1960: 1.655 mortos, 3000 feridos

  • 9.2 graus de magnitude. Príncipe William, Alaska – 27 e 28 de março de 1964: 128 mortos (113 no tsunami e 15 no terremoto)
     
  •  9.1 graus de magnitude. Costa Oeste do norte de Sumatra – 26 de dezembro de 2004: 227.898 mortos e 1,7 milhão de desabrigados no terremoto e tsunami que atingiu 14 países do sul da Ásia e leste da África.

  • 9.0 graus de magnitude. Península de Kamchatka, Rússia – 11 de abril de 1952:  gerou mais de US$1 milhão em prejuízos no Havaí.

Estes terremotos caracterizados com mais de 9 graus são raros e seu poder de destruição ultrapassa um raio de milhares de quilômetros, destruindo todo um país.
No site:
encontramos uma tabela bem didática mostrando o poder de destruição destes abalos.
E todas estas mortes poderiam ter sido evitadas se houvesse uma previsão de onde os terremotos ocorreriam , certo? Errado!
Hoje os sismologistas estudam e trabalham para tentar prever onde o abalo acontecerá exatamente, o que não é fácil ao se levar em consideração a falta de parâmetros base, a multiplicidade de movimentos tectônicos, bem como as inúmeras causas. Alguns equipamentos conseguem realizar uma previsão de 10 segundos, considerada enorme devido às circunstâncias, mas pequena para que os órgãos públicos realizem o alerta e a retirada da população destes locais. Devido seus fatores originários, podemos afirmar que as áreas onde acontece o encontro das placas estão mais propícias a ter terremotos de magnitude maior.
Como ocorre no chamado “Anel de Fogo” no Pacífico que é uma área de 40 mil quilômetros de extensão formada no fundo do Oceano Pacífico por uma série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas que coincidem com a zona limítrofe de diversas Placas Tectônicas. É considerada a área de maior atividade sísmica do mundo e onde foram detectados os piores desastres relacionados às atividades vulcânicas e/ou terremotos.


MAS E O BRASIL???

Devemos lembrar que o mito de que “No Brasil não tem terremoto” já foi desmistificado, já foram observadas inúmeras ocorrências de terremotos em terras tupiniquins, de baixa magnitude, e ocorridos principalmente devido à acomodação do solo ou como reflexo de terremotos com epicentros próximos. Por ano são medidos em média 22 sismos de magnitudes entre 3 e 4 graus, sendo que no litoral de Vitória, Espírito Santo, em 1955 foi registrado um sismo de 6,3 graus, sendo o maior já registrado até hoje.
Os serviços geológicos de cada país informam aos seus habitantes a frequência dos abalos. Um site interessante de se visitar é o do Serviço Geológico Americano (United States Geological Survey), onde encontramos atualizados em tempo real o mapa:

Nas próximas postagens iremos analisar um pouco o que aconteceu em alguns dos terremotos mais recentes e marcantes.
Até lá!

2 de novembro de 2011

Recapitulando...

Desde que começamos a escrever o blog, passamos a olhar para a mídia de uma forma diferente. Se sabemos de todos os desastres naturais que ocorrem é porque estamos ligados em alguma vertente dela. Seja através de jornais impressos, jornais na televisão, no rádio, na internet, e até nas mídias sociais, fato é que não dá para nos inserirmos no mundo atual sem ter contato com pelo menos uma destas.
E um futuro profissional, deve estar atento ao que acontece a sua volta. Ainda mais quando se é um futuro geógrafo. As modificações no espaço e no tempo influenciam e alteram os seus objetos de estudo.
Escolhemos pelo tema desastres naturais por tangenciar mais claramente a unidade que é o mundo e por tocar em explicações fundamentalmente geográficas.
E esperamos que este interesse em entender geograficamente o que acontece a nossa volta, possa ser passado a todos vocês leitores, através das postagens neste blog.
Não extinguiremos o assunto, mas queremos acender a chama para que a busca por informações continue...sempre!
E lembrem-se:
“O aluno que pesquisa e aborda a leitura, aprende a observar, a catalogar informações, a analisa-los e a sintetizá-los reconstruindo constantemente o seu valor, construindo assim, a sua autonomia agindo como um cidadão que possa contextualizar e refletir sobre o lugar que vive; sua gênese, suas relações de poder e suas possibilidades”. ( Maria da Luz Fonseca Almeida e Valdir Aquino Zitzke.  In I Simpósio Regional de Geografia do Cerrado, 2010, Barreiras, BA)

E aproveitando a postagem, gostaríamos de saber, quais dos tipos de mídia vocês mais utilizam para obter informações?
1. Jornal
2. Telejornal
3. Internet
4. Outro (qual?)

Aguardamos a resposta de todos vocês!