29 de outubro de 2011

Enchente - Conceito


Causa das enchentes

As enchentes ocorrem devido a chuvas fortes e contínuas, quando um leito natural recebe um volume de água superior ao que pode comportar, isso acaba resultando em transbordamentos. As enchentes nos dias de hoje, são resultados de um longo processo de modificação e desestabilização da natureza por forças humanas, a interferência humana ocorre em vários estágios começando pela fundação de cidades em limites de rios, pelas alterações realizadas em bacias hidrográficas, pelas construções mal projetadas de diques, bueiros e outros responsáveis pela evacuação das águas e ainda pelo depósito errôneo de lixo em vias públicas que, com a força das águas, são arrastados causando o entupimento dos locais de escoamento de água (bueiros e galerias), também são agentes das enchentes a impermeabilização do solo, por causa das construções (asfaltos, calçadas, edificações) e a falta de áreas verdes que permitem a absorção da água da chuva pelo solo.

As enchentes ocorrem geralmente na primavera e verão, ambos são períodos predominantemente chuvosos, no caso da região serrana do estado do Rio de Janeiro, ocorre que a zona de convergência do Atlântico sul traz muita umidade, da região amazônica para a região sudeste nestas épocas do ano, só que na região serrana, a umidade já é por natureza mais alta. Assim, o sinergismo entre estes dois acontecimentos, gera tamanha pluviosidade.

 Enchente no estado do Rio de Janeiro

 Enchente no estado de São Paulo

27 de outubro de 2011

Enchente

Enchentes na região serrana do Estado do Rio de Janeiro

O forte temporal que atingiu a região serrana do Estado do Rio de Janeiro na terça-feira, 11 de Janeiro de 2011, deixou centenas de mortos e milhares de sobreviventes desabrigados e desalojados.

As cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto foram as mais afetadas. Serviços como água, luz e telefone foram interrompidos, estradas foram interditadas, pontes caíram e bairros ficaram isolados. 

Enchente em Nova Friburgo, Janeiro de 2011

Pessoas ficaram ilhadas, faltou água potável, comida, remédios, vacinas, combustível e mão de obra especializada em acidentes naturais. 

Um grande deslocamento de terra, lama e destroços  que começou no “Morro do Teleférico” ou “Morro da Cruz”, passou pelos jardins do Colégio Anchieta,  carregando carros, geladeiras, troncos, caixas e árvores em direção ao Rio Bengala na Avenida Rui Barbosa, causando grandes danos aos moradores da Rua General Osório e  da Travessa Braga.


Toneladas de  lama, troncos  e entulhos atravessaram o prédio do Jardim de Infância do Colégio Anchieta, causando um dano incalculável. Os objetos do colégio foram levados pelas águas, espalhando-se por toda a Rua General Osório

A enchente em Nova Friburgo mudou também o mapa geográfico da cidade: o temporal mais que dobrou a largura de um córrego da cidade, houve um desplacamento de material que assoreou o córrego Dantas, que passou a ser rio Dantas. A bacia hidrográfica foi modificada devido à forte tempestade, o vento, a chuva e os deslizamentos de terra modificaram o curso do córrego Dantas, que percorre os bairros de Conquista até o Centro, em um trecho de oito quilômetros. O tamanho mais que dobrou, passando de quatro metros de largura para dez metros.  


14 de outubro de 2011

Vulcão - Conceito

Os vulcões surgem com os movimentos das placas tectônicas. Quando duas destas placas se chocam, a mais fina desliza sob a mais espessa e afunda no manto da Terra, abaixo da crosta que tem temperaturas em torno de 2.000 C°. O calor derrete a placa, produzindo o magma (que também contem gases e água). O magma sobe, abrindo passagem à força. Se não encontra saída, fica acumulado, formando a câmara magmática. Quando o 'reservatório' está cheio demais, o vulcão explode. E, ao sair o magma perde gases e vapor d'água, virando lava. É esse material, acumulado ao redor da ruptura, que forma o cone característico do vulcão. Também a casos em que as explosões ocorrem em 'rachaduras' no meio das placas tectônicas (o Kilauea, no Havaí, é um exemplo). No fundo do mar, esse tipo de erupção – muito frequente – dificilmente ultrapassa a superfície. No caso dos vulcões continentais, a lava que escorre dos cones e as nuvens tóxica formada na explosão destroem tudo ao redor. 

Os eventos vulcânicos são considerados uma grande catástrofe natural que diversas vezes apresentam resultados em nível global. Esse fenômeno natural, assim como outros que acontecem, não é passível de previsões precisas, por isso muitas vezes produzem danos sem precedentes.
Os prejuízos financeiros atingem diretamente o comércio imobiliário próximo às áreas dos vulcões, dificulta o turismo e desvia recursos públicos para reconstrução de cidades atingidas pelo fenômeno.

Existem cerca de 1.550 vulcões ativos no planeta – 550 na superfície terrestre e outros 1.000 no fundo dos oceanos. A maioria dos continentais se localiza no chamado Cinturão de Fogo do Oceano Pacífico, que incluí o leste da Ásia – desde a península de Kamchatka e Japão até as Filipinas – e o oeste do continente Americano. Só na Indonésia a 127 vulcões em atividade. Em todo o mundo o mais famoso é o Étina, na Itália, e o mais ativo, o Kilauea, no Havaí, em erupção continua desde 1983.

 


Embora livre de vulcões hoje, o Brasil já teve suas montanhas de fogo. Há 1,9 milhões de anos, a Amazônia contava com um vulcão ativo. E, há 150 milhões de anos, existia na América do Sul uma grande fissura que ia do que é hoje o estado de Mato Grosso até a Argentina. Dessa enorme rachadura, escorreu uma quantidade de lava que se acumulou da cidade de Santos (SP) até a Cordilheira dos Andes.

11 de outubro de 2011

Vulcão

Vesúvio – Itália

O Vesúvio é o episódio mais conhecido de erupção vulcânica, localizado na cidade de Pompéia, na Itália, que sumiu do mapa ao ser coberta pelas lavas do vulcão no ano de 1979. Os 2.000 habitantes do local morreram sob uma camada de oito metros de cinzas. É o único vulcão ativo do continente Europeu. 

A erupção de 79 também mudou o curso do Rio Sarno e aumentou a área litorânea do entorno. O Vesúvio em si passou por diversas alterações significativas, suas encostas ficaram desmatadas e seu pico mudou consideravelmente devido à força da erupção. Desde então, o vulcão entrou em atividade diversas vezes, sendo considerado atualmente um dos mais perigosos do mundo devido a sua tendência de erupções explosivas e à população de 3,000,000 habitantes em suas cercanias, o que faz desta a região vulcânica mais populosa do mundo.
Vesúvio
O Vesúvio visto das ruínas de Pompéia

                      
Tambora – Indonésia

Considerado uma das maiores catástrofes, o Tambora é um vulcão ativo localizado na ilha de  Sumbawa na Indonésia. O Monte Tambora entrou em erupção entre 5 e 10 de abril de 1815,  sendo considerada a maior erupção registrada na Terra, detendo o recorde do volume de matéria expelida: 180.000.000.000 m3 ou 180 Km3

Houve material eruptivo lançado a 44 km de altura, escurecendo o céu num raio de 500 km durante três dias, havendo estimativas de 92.000 mortos. A erupção criou anomalias climáticas globais. Não houve verão no emisfério norte em consequência da erupção, o que provocou a morte de milhares de pessoas devido a falta de alimento especialmente na europa, passando o ano de 1816 a ser conhecido como “Ano Sem Verão”. Culturas agrícolas colapsaram e gado morreu, resultando na pior fome do século XIX.

 Monte Tambora

Kilauea – Havaí

O Kīlauea é um dos cinco vulcões localizado no Parque Nacional de Vulcões do Havaí, nos Estados Unidos. Em dezembro de 2005 uma parede de rochas desmoronou, causando um abismo de 18 metros à beira do mar e um rio de Lava do Kilauea, que formou uma plataforma que dá continuidade ao continente. A queda de lava e rochas é a maior já registrada no Kilauea desde que entrou em erupção, em 1983. A mais recente erupção foi registrada em 5 de agosto de 2011. É considerado pelos cientistas o vulcão mais ativo do mundo.

 Kilauea


8 de outubro de 2011

Ciclone, Furacão, Tufão - Conceito

Ciclone, Furacão e Tufão são nomes diferentes para o mesmo fenômeno. São todas tempestades giratórias que ganham o nome de ciclones tropicais. No Hemisfério Sul, os ciclones giram no sentido horário, no Hemisfério Norte, eles giram no sentido anti-horário.

O ciclone caracteriza-se por ser uma tempestade violenta em regiões tropicais ou sub-tropicais quando os ventos superam os 50 km por hora.

Os furacões se formam no Atlântico, Caribe e noroeste do Pacífico, em regiões de clima mais quente. São comuns no mar do Caribe ou nos EUA, com chuvas que podem durar uma semana e ventos que ultrapassam os 200 Km/h. Quando se forma longe dessas áreas, em águas frias, ele é chamado de ciclone extratropical. A intensidade dos furacões é medida por uma escala chamada Saffir-Simpson.
Os furacões são fenômenos tipicamente tropicais.

O tufão é o nome dado aos ciclones tropicais que se formam no oeste do Pacífico, no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, mais concretamente no mar da China, tendo as mesmas características de um furacão.

Ciclone, Furacão e Tufão se iniciam em regiões oceânicas onde a temperatura ultrapassa os 27º C

FORMAÇÃO DO FURACÃO

Os furacões nascem no meio dos oceanos, em locais de pouco vento e águas quentes, acima de 27 °C. Nessas áreas, a evaporação é intensa. No local em que a água evapora, a pressão do ar é mais baixa do que nos arredores. Isso faz o ar se deslocar das áreas onde a pressão é maior para o centro do furacão. Esse ar vem cheio de umidade, que evapora e faz crescer o furacão. Por ser um enorme fenômeno atmosférico, o furacão sofre os efeitos da rotação da Terra, ela faz o ar das áreas de alta pressão, como o topo, girar em um sentido, enquanto o ar da base, onde a pressão é baixa, gira no sentido contrário. No meio da tempestade fica o chamado olho do furacão, é uma espécie de buraco por onde o ar frio desce, as chamadas paredes do olho, são regiões onde o ar quente sobe através de um movimento circular em torno do olho dando ao furacão o seu aspecto característico e onde se concentra a umidade da tempestade. Nessa área faz muito calor, não há nuvens e não chove. É por essa região que a água segue evaporando, alimentando o furacão. No oceano, os furacões avançam em regiões de água quente. Ao atingir a terra firme, que é mais fria e seca, eles perdem força e se dissipam. Mas provocam destruição por onde passam.

4 de outubro de 2011

Ciclone, Furacão, Tufão

Furacão Katrina (Estados Unidos)

O furacão Katrina atingiu a costa sul dos Estados Unidos com uma força devastadora, entre os dias 25 e 29 de agosto de 2005. 

No dia 29 de agosto, o Katrina atingiu Nova Orleans, que foi a cidade mais afetada.  Cerca de um milhão de pessoas tiveram que deixar seus lares e mais de 1.800 pessoas morreram. 

Com ventos que chegaram a 280 quilômetros por hora, a tempestade causou também a ruptura dos diques do Lago Pontchartrain, inundando 80% da cidade, bairros inteiros ficaram praticamente submersos.

Segundo o juiz Stanwood Duval, a falta de manutenção de um grande canal de navegação pelo Corpo de Engenheiros do Exército provocou as enchentes em parte da cidade depois da passagem do furacão.

Esta divisão do Exército era responsável pela manutenção do sistema de canais e aterros que protege Nova Orleans de inundações. 

Sem dinheiro ou transporte para deixar a cidade, muitos moradores simplesmente permaneceram para enfrentar o ciclone. Antes de a cidade ser atingida, foi decretado estado de emergência, e parte dos moradores saíram da região.


Imagem de satélite do furacão Katrina

                               Furacão Katrina em Nova Orleans


 Furacão Catarina (Brasil)

O furacão Catarina atingiu a região sul do país no dia 29 de março de 2004.

Cientistas americanos afirmam que o ciclone extratropical Catarina, que atingiu a Região Sul do país era de fato um furacão. Sendo assim, Catarina é o primeiro furacão extratropical conhecido e também o primeiro a atingir o Brasil.

A cidade catarinense de Criciúma foi uma das mais atingidas. A rede elétrica teve 250 transformadores destruídos e mil postes derrubados pela ventania. Cerca de 1.2 mil pessoas ficaram desalojadas, mais de 100 casas foram destelhadas e 20 caíram. Em toda a região 20 mil residências foram atingidas.





 Imagem de satélite do furacão Catarina














Furacão Catarina no Brasil

1 de outubro de 2011

Deslizamento de Terra

Deslizamentos em Angra dos Reis matam cerca de 30 pessoas

As fortes chuvas dos últimos dias de 2009 causaram vários deslizamentos na cidade de Angra dos Reis, situada no estado do Rio de Janeiro. O pior deles foi em Ilha Grande, onde uma pousada foi soterrada e cerca de 19 pessoas morreram. Outro deslizamento de terra ocorreu no Morro da Carioca, fazendo 11 vítimas fatais, num total de 30 nessa tragédia. Em todo o Estado do Rio, 52 pessoas já morreram em consequência da chuva de final de ano. 
 
Pousada Sankay 

Situada na praia do Bananal, a pousada Sankay, uma das mais luxuosas de Ilha Grande, foi atingida por um deslizamento de terra durante a madrugada, causado pelas chuvas. A encosta desceu sobre a pousada por volta de 03:30h, quando os hóspedes estavam dormindo, soterrando 19 deles que não sobreviveram.

Yumi Farasi, de 18 anos, filha dos proprietários da pousada e mais um casal de amigos dela estão entre os mortos.

De acordo com os bombeiros, 65 pessoas que estavam hospedados na pousada escaparam com vida do incidente. (Segundo o vice-governador Luiz Fernando Pezão, a maioria dos hóspedes da Sankay era de turistas de São Paulo e Minas Gerais.) Casas próximas ao local do acidente também foram atingidas pelo deslizamento, o que pode elevar ainda mais o número de vítimas.

 A Pousada Sankay, em Ilha Grande, ficou totalmente destruída após o deslizamento de terra

Morro da Carioca


Deslizamento no Morro da Carioca

No Morro da Carioca, favela localizada no centro de Angra dos Reis, outro deslizamento de terra levou à morte de 11 pessoas.

O trabalho de resgate na favela é delicado, pois existe a possibilidade de um novo deslizamento se a chuva persistir. À noite, as buscas por corpos ou sobreviventes tiveram de ser interrompidas. 

Desesperados, os sobreviventes deixaram rapidamente suas casas antes mesmo da chegada da Defesa Civil e dos bombeiros, levando consigo alguns pertences como roupas, eletrodomésticos e móveis. 

Rodovia Rio-Santos

Uma queda de barreira, causada pelas chuvas que atingem parte do estado do Rio de Janeiro, interditou os dois sentidos da BR-101, próximo à Paraty. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, a estrada já havia registrado diversos casos de deslizamento de terra entre Mangaratiba e Angra dos Reis. Também houve deslizamentos em pelo menos outros quatro pontos da rodovia, um deles ocorreu bem próximo à entrada de Angra. Não há registro de feridos.

- O prefeito de Angra, Tuca Jordão, decretou estado de calamidade pública no município.


- Em dezembro de 2002, um outro temporal deixou 40 mortos em Angra dos Reis.